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Saúde mental infantil



O conceito de criança como um cidadão com direitos é extremamente recente. No Brasil, apenas na Constituição de 1988 que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi implementado.


Hoje sabemos que crianças devem ser protegidas. Em algumas situações, até da própria família caso ela represente risco ou violação de seus direitos.


Porém, mesmo com essa evolução em termos de legislação, a população ainda tem dificuldade de enxergar a criança com subjetividade, que deve ser considerada e levada à sério. Por exemplo, quando a criança se posiciona contra algo, ou quando se entristece - são sinais que merecem atenção.


Nosso país não tem uma pesquisa muito próxima da realidade sobre a quantidade de crianças e adolescentes que sofrem de algum transtorno mental, mas a estimativa é que possa chegar à quase um quarto da população infantil brasileira. E esses transtornos se localizam, majoritariamente, na primeira infância (0 a 6 anos).


Sim! Muitas questões, que podemos levar por toda a vida, iniciam nesse período vulnerável da vida.


São vivências que crianças ainda não têm mente madura para assimilar, como carência afetiva, cobrança exagerada, projeção de culpa, e questões mais graves - violência verbal, psicológica, física ou sexual. Neste sentido, a chamada “birra” deve ser compreendida como uma forma de comunicação da criança, e dependerá do adulto como lidará com seus sentimentos, tanto os positivos como os negativos.


Se você está com dificuldades para entender seu filho, ou preocupado com algum comportamento dele, não hesite em procurar ajuda profissional. Lidar com essas situações durante a infância e adolescência podem ser a garantia de uma vida adulta saudável.

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