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Por que procurar um psiquiatra?
Atualizado: 28 de jul. de 2020

Quando sofremos, buscamos as ferramentas que conhecemos para lidar com este sentimento, como a aproximação de nossa família, de nossos amigos, da religião e dos hobbies, por exemplo. Nem sempre será o suficiente. E tudo bem! Não é ser ingrato, ou frágil.
Algumas vezes não estamos em condições de aproveitar o que temos de bom a nossa volta. Em outras, não conseguimos enxergar sozinhos os caminhos possíveis para nos tirar deste sofrimento.
E isso pode ter diversas causas. Daí que a ajuda profissional se faz necessária. Um dos profissionais que mais pode colaborar é o psiquiatra.
O que é psiquiatria?
A palavra psiquiatria deriva do idioma grego e quer dizer "a arte de curar a alma".
Psiquiatria é o ramo da medicina que estuda as diversas maneiras de prevenção, diagnóstico e tratamento das diferentes formas de sofrimento mental, sejam elas de ordem orgânica, funcional ou emocional.
Psiquiatra é o médico dos sentimentos
A meta principal é o alívio do sofrimento, o bem-estar psíquico e um funcionamento mais saudável e pleno do paciente. Para tanto, é necessária uma avaliação que abranja todas as áreas do funcionamento individual, assim como os aspectos físicos, psicológicos e sociais.

Como funciona a avaliação?
A avaliação psiquiátrica é um tipo de entrevista em que é avaliado a história completa da queixa que motivou a consulta relacionando-a com os antecedentes pessoais, antecedentes familiares, características da personalidade e o exame do estado mental. O último é uma avaliação subjetiva do psiquiatra com ênfase na apresentação do paciente, nas características do pensamento e da linguagem, na concentração e na memória. Também avalia o afeto, o humor, a associação entre o pensamento e o afeto, bem como possíveis alterações da percepção do real, em resumo.
Testes psicológicos, neurológicos, exames de imagem e laboratoriais também podem ser utilizados como auxiliares na avaliação.
E o tratamento?
Os tratamentos podem envolver diversas ações. Podem fazer parte das sugestões: indicação de acompanhamento com psicoterapeuta, prática de atividade física, meditação, uso de medicamento, busca de atividades prazerosas, correções na alimentação e nos hábitos relacionados ao sono, intervenção no uso de substâncias nocivas e/ou em hábitos nocivos, tratamento de doença clínica descompensada ou desconhecida.
Ainda pode ser necessário atuação em ambientes chave (escolas, casa abrigo) ou em relações (pais-filhos, marido-mulher). Tudo é feito de uma forma para que o paciente se sinta seguro e participe ativamente na escolha das alternativas propostas, respeitando suas características individuais.
Fundamental ainda é o cuidado constante para avaliar como a pessoa está evoluindo, bem como auxiliá-la a ter cada vez mais ferramentas para cuidar de seus sentimentos e de sua saúde nas mais diferentes esferas de sua vida, melhorando seu desempenho e sua qualidade de vida.

A compreensão da importância de zelar da nossa saúde mental tem aumentado com o tempo, mais ainda durante um período tão específico como o da pandemia do coronavírus. Entender quando precisamos de ajuda e buscar este auxílio é o primeiro passo para que as coisas possam melhorar.
Por isso, fique atento às alterações de funcionamento do seu corpo e aos seus sentimentos. Os valorize.